“Ex-autarca de Coimbra quer apressar continuação dos trabalhos. Além disso, defende que as obras devem ir além da Lousã.
O Governo nomeou, esta quinta-feira, o antigo presidente da Câmara de Coimbra, Carlos Encarnação, para presidir à comissão interministerial encarregue da reprogramação das obras do Metro Mondego. A suspensão das obras foi decidida pelo antigo Governo socialista, um dos motivos que levou Carlos Encarnação a renunciar ao cargo autárquico em Dezembro de 2010.
“Não pode uma obra pública demorar o tempo que esta está a demorar e não pode ser analisada com superficialidade. A obra justifica-se de acordo com o sentido complexo da intervenção, não é apenas uma questão que se foque na linha da Lousã, é uma outra solução de mobilidade mais vasta para Coimbra”, defendeu o responsável.
A nomeação de Carlos Encarnação foi bem recebida pelas autarquias defensoras do projecto que aguardam há várias semanas por uma reunião com o Governo. O encontro vai servir para perceberem a nova calendarização do Metro Mondego.
No dia 23 de Maio está marcada mais uma manifestação promovida pela comissão cívica do projecto em frente ao Ministério da Economia.”
Fonte: RR
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Está bom de ver, mais um tacho para os amigos, mais um trem de cozinha, que se prepara no dia 31 de Maio…
Depois de 1996, os “poderosos” continuam a traçar estranhos jogos de poder, cozinhados quiçá à volta duma caçoila, dum pavimento em forma de xadrez ou duma sauna, perante a indiferença popular, que a pouco e pouco, os vai deixando a falar sózinhos.
Certo, certo é que o Ramal já deixou de fazer parte da Rede Ferroviária Nacional, isto depois de tanto dinheiro gasto e dalguma obra feita…
Vamos ver o que isto dá, entretanto vamos afinando a voz para cantar as Janeiras, a gente tão simpática, que tudo vai comendo…
Eles comem tudo e não deixam nada… - Lá dizia José Afonso.
Houvesse vergonha em tempos de austeridade, criticavam os outros.
Mas agora, multiplicam-se as comissões, num jogo de cintura para eliminar gorduras, estranho jogo do deve e haver, perante a cumplicidade da Troika?
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