"O DIAP de Coimbra está a investigar uma queixa crime sobre a destruição da linha ferroviária da Lousã. Na participação feita por Jaime Ramos, porta voz do Movimento Cívico da Lousã e Miranda do Corvo, e Mário Nunes, são referidas suspeitas de "sabotagem, gestão danosa e delapidação do património." Jaime Ramos vai mais longe: "Poderemos equacionar a hipótese de estarmos perante a prática de terrorismo, uma vez que foi destruida uma infra-estrutura que servia as populações de três concelhos. Não foi através de uma bomba, mas foi uma destruição."
A população sente-se lesada e não se conforma que "tenham sido gastos dezenas de milhões de euros na destruição de uma linha centenária" que transportava mais de um milhão de passageiros por ano, refere Jaime Ramos. Os autores da queixa só vão desistir quando for reposta a circulação ferroviária desde Serpins, na Lousã, até à Estação Nova, em Coimbra.
"O País está a atravessar dificuldades, mas não podemos correr o risco de bancarrota moral, e houve pessoas que deram a sua palavra pela reposição da linha", garante Jaime Ramos, referindo-se ao Presidente da República e ao primeiro-ministro."
in Correio da manhã, Domingo, 16.10.2011, página 19
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