Esta hipótese chegou a estar em cima da mesa do anterior governo do PS e poderá ter custado a derrota eleitoral a este partido, no Distrito de Coimbra, nas últimas Legislativas.
Contudo esta alternativa não agradou às forças políticas da região (Miranda do Corvo e Lousã).
Os rumores vieram a lume no passado mês de Outubro e Novembro de 2010, quando o projecto Metro Mondego encalhou por restrições orçamentais que levariam à extinção da Sociedade Metro Mondego. O governo de então apresentou como alternativa viável autocarros rápidos que circulariam num corredor especial antigamente denominado Ramal da Lousã.
Esta solução está em prática em inúmeras cidades, tais como Boston, Los Angeles, Maryland, Miami, Kansas City e San Diego (nos EUA), Eindhoven (Holanda), Ottava, Vancouver, Montreal (no Canadá), Bogotá, cali e Medellin (na Colombia), Cidade do México (no México), Santiago do Chile (Chile), S. Paulo (Brasil), Istanbul (na Turquia), Madrid (Espanha) – em construção.
Em caso dos leitores terem dúvidas remeto-vos para esta página sobre o BRT.
Rejeitada liminarmente por todos os responsáveis políticos, qual será agora a solução para a Linha da Lousã?
Parece que não há dinheiro para concluir as obras…
Será que vamos ficar com modernos taludes e estações, sem comboios ou metro?
Parece já não haver dúvidas, que não está qualquer verba destinada à conclusão da obra, no tão propalado QREN…
Há ainda quem se interrogue, então porque foram os carris arrancados?
Ou será ainda que nos vão oferecer a ciclovia mais cara do país, entre Serpins e Coimbra?
Como não há responsabilidades a imputar a ninguém, a culpa acaba por morrer solteira.
Certo, certo é que não se podem fazer omeletas sem ovos.
A matéria sobre a polémica do BRT foi publicada no Trevim de 18.11.2010, com o nº 1186.
0 comments:
Post a Comment