Marcação cerrada

“O Movimento Cívico de Cidadãos de Lousã e Miranda do Corvo (MCCLMC) prometeu, hoje, marcação cerrada a José Sócrates (PS) no contexto da campanha para as eleições legislativas de 05 de Junho.

Ao prevenir os líderes dos principais partidos sobre uma eventual “fuga à responsabilidade” de visitarem as obras do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), entretanto canceladas, o Movimento Cívico assegura que irá ao encontro deles, em Coimbra, para, “de forma ordeira, os obrigar a enfrentar a justa reivindicação” de reatamento dos trabalhos.

“Fá-lo-emos se eles não se deslocarem a Miranda ou Lousã, não os deixaremos em paz”, garante Jaime Ramos, ex-deputado à Assembleia da República (PSD), antigo autarca e outrora governador civil de Coimbra.

Segundo o MCCLMC, Pedro Passos Coelho, presidente do PSD, prometeu ir, a 31 de Maio, a Miranda do Corvo, cuja Câmara é liderada pela sua correlegionária Fátima Ramos.

Neste contexto, o Movimento convida “todas as pessoas interessadas no Ramal / Metro” a comparecerem em Miranda e a manifestarem a respectiva vontade de verem o próximo Governo a executar a ligação em ferrovia entre Serpins (Lousã) e Coimbra-B.

“Por ocasião das próximas legislativas, temos de obrigar as pessoas a assumir responsabilidades (…) e cabe aos líderes partidários pôr fim à irresponsabilidade” inerente à indefinição reinante acerca do futuro do projecto para implantação de um Metro de superfície entre Coimbra e Serpins, assinala Jaime Ramos.

Segundo o Movimento, “é absurdo que o Governo continue a pensar desperdiçar milhões de euros em indemnização aos empreiteiros [das obras do SMM] ao invés de se proceder à colocação das catenárias e dos carris”.

“Só a irresponsabilidade destes governantes explica quer prefiram atirar fora oito milhões de euros, devido ao cancelamento dos trabalhos, em vez de ser feita uma obra fundamental para milhares de pessoas”, declarou Jaime Ramos à imprensa.”

Fonte: Campeão