Monday, January 31, 2011

Delegação parlamentar do PSD visitou obras do Ramal/Metro Mondego

“O líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo visitou no passado sábado, os concelhos de Miranda do Corvo, Lousã e Coimbra, fazendo um périplo por alguns pontos das obras do Metro Mondego.

A visita surgiu por convite da Presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Dr.ª Fátima Ramos. Acompanharam também a visita os presidentes de câmara da Lousã e de Coimbra, Fernando Carvalho e Barbosa de Melo, os deputados do PSD eleitos por Coimbra, Pedro Saraiva, Rosário Águas, Paulo Mota Pinto e Nuno Encarnação, o deputado Emídio Guerreiro, o deputado Jorge Costa, coordenador da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, vários autarcas e cidadãos dos três concelhos e Jaime Ramos, do Movimento Cívico de Lousã e Miranda.

Durante a visita Miguel Macedo defendeu que é necessário e urgente que o Governo encontre soluções para o impasse das obras do Metro Mondego.

Miguel Macedo referiu que “foram gastos cem milhões de euros, levantou-se uma linha que tinha mais de cem anos, que servia um milhão de pessoas por ano e neste momento temos obras iniciadas». Caso não avancem as obras será um desperdício de dinheiro uma vez que muitas delas não estão consolidadas e degradar-se-ão rapidamente.

O líder social-democrata referiu que a sua intervenção não pretende criar uma guerra política, demonstrando que o diálogo é neste momento mais importante, de forma a repor rapidamente uma linha que funcionava há mais de 100 anos.

Miguel Macedo alertou para as consequências “gravíssimas, do ponto de vista da coesão regional”, considerando que “os políticos não podem falar da protecção do interior” e “quando chega a hora de efectuar projectos como este, que é estruturante para a região”, deixar que fique “em águas de bacalhau”. Este “é de facto um projecto em relação ao qual não temos nenhuma dúvida” que “é prioritário e queremos que haja urgência, pois em cada dia que passa aumenta” o seu custo, disse o social-democrata.

O líder parlamentar social-democrata advertiu para que “não contem connosco para discursos irrealistas”, advertiu o deputado, admitindo contudo a recalendarização das obras em curso no Ramal da Lousã, não abdicando contudo “de repor, no mínimo, a situação que existia”, isto é, criar uma “ligação ferroviária” entre Coimbra e Serpins, concluiu.

Fátima Ramos agradeceu o apoio dado e reiterou a necessidade de o Governo dar continuidade às obras do Metro do Mondego, frisando que não se tratam de obras novas mas sim da reposição de um serviço que existia e servia milhares de pessoas diariamente e como tal tem que ser reposto.”

Fonte: Câmara Municipal de Miranda do Corvo

Recordo o programa da viagem (29 de Janeiro de 2011):

9H00 – Estação de Miranda do Corvo

10H00 – Estação da Lousã

11H00 – Antigo apeadeiro das Carvalhosas

11H20 – Baixinha de Coimbra

Relembro a Composição da Delegação de Deputados do GP/PSD:

- Dr. Miguel Macedo, Presidente;

- Dr. Jorge Costa, Coordenador da Comissão de Obras Públicas, Transportes Comunicações;

- Professor Doutor Paulo Mota Pinto;

- Drª. Maria do Rosário Águas;

- Engº. Nuno Encarnação;

- Professor Doutor Pedro Saraiva.

(Vamos ver o que ficou desta visita no imediato e daqui por alguns meses!)

A visita através dos jornais:

As Beiras

Público

Comentário meu: Em tempo de guerra não se limpam armas…

Saturday, January 29, 2011

O Muro e nós...


No passado domingo, dia de eleições presidenciais, a imprensa deu à estampa outros boicotes que não o nosso. Curioso pesquisei sobre o Muro, uma antiga estação da rede ferroviária nacional, localizada próxima da Trofa, a quem lhe prometeram o Metro, tal e qual o fizeram a nós, desde 1996.
Só que o Metro do Porto já anda sobre carris, com um deficit anual de muitos milhões...
Só que esta história tem muitos ses e promessas, o Muro anteriormente servido pela Rede Ferroviária Nacional deixou de o ser, também por lá já não passa o prometido metro para desespero da população desta localidade da Trofa.
Enquanto isso, a CP e a Refer continuam a destruir a seu belo prazer a Rede Ferroviária Nacional, pensada, projectada e concluida boa parte dela no tempo da Monarquia (antes de 1910).
O que Salazar não ousou, concluiram-no os gestores tecnocratas, donos de cartão laranja e rosa (vamos chamar os bois pelos nomes), não fiquem escandalizados...
Só eles passaram pelo poder desde os tempos quentes da revolução e de então para cá, decorreram quase 37 anos!
É obra, esta malta imberbe conseguiu descontruir literalmente o país, fechando hospitais, escolas, postos de polícia, redes ferroviárias, tudo em nome da ganância e do lucro fácil, não olhando a meios nem a fins, cumprindo a agenda de Bruxelas.
Poderemos chamar a isto progresso ou retrocesso?
Eu assino este texto: Mário Nunes

Agora vou-vos deixar com as magnificas imagens da estação do Muro (texto e imagens da autoria do Luis Miguel), bloguer amigo autor do magnifico blogue Cantinho dos Comboios (http://luis363.blogspot.com), que vos convido a todos a visitar:

"Antiga estação do Muro que fazia parte da Linha da Trofa de via estreita.

À falta de utentes e de comboio avança a degradação, a ruína e os maus odores no edifício que há oito anos atrás deixou de ser a Estação do Muro.

Enquanto o Metro não passar na estação do Muro, as ervas daninhas vão continuar a apoderar-se daquilo a que em tempos chamaram estação e dos canais que um dia talvez venham a dar lugar à linha do metro da Trofa.

Conhecida por ser a mais antiga fábrica de relógios da Península Ibérica, "A Boa Reguladora" (assim designada) foi fundada em 1892, com a designação de São Paulo & Carvalho. A 1896 foi transferida para V. Nova de Familicão, onde recomeçou a laboração sob a razão social de Carvalho Irmão & Cª.

Placa indicativa da bilheteira. Todas as portas e janelas encontram-se totalmente

bloqueadas com tijolos para impedir que os meliantes entrem e a danifiquem mais do que já está.

Dois entusiastas pouco entusiasmados com o avançado estado de degradação da estação.

Há vários anos que o comboio deixou de parar na estação do Muro. O calendário marcava o dia 23 de Fevereiro de 2002, quando o último comboio passou pelos trilhos que permitiam a ligação Trofa/Senhora da Hora.


Na altura, os governantes prometeram à população do recém criado concelho da Trofa que o velho comboio da via estreita seria substituído pelas modernas e rápidas carruagens do metro que em pouco tempo deveriam começar a passar por ali, em via dupla.

A falta de uma alternativa de transporte não é o único problema, porque o movimento na freguesia e os lucros no comércio da zona da estação também diminuíram.

Perspectiva do antigo armazém que servia de apoio a antiga estação do Muro.

Perspectiva do caminho onde estavam os carris que foram retirados, no sentido Sul/Norte.


Sentido Norte/Sul”

Obrigado Luis por teres divulgado estas imagens e esta história que por certo merecerá a atenção de todos nós. Nós mirandenses e lousanenses estamos solidários com o Muro. A nossa luta é similar.

Nove anos depois estas imagens fazem-nos pensar e muito...

Thursday, January 27, 2011

Percursos da História local e regional

No dia 29 de Janeiro, próximo sábado, às 15H00, o Centro de Estudos de História Local e Regional Salvador Dias Arnaut, recebe um Seminário Permanente coordenado pela Professora Doutora Margarida Neto, docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, subordinada ao tema “Percursos da História Local e Regional”, inserida num Ciclo de Conferências programadas para este centro.

“PERCURSOS DA HISTÓRIA LOCAL E REGIONAL”

No panorama da historiografia actual destacam-se, pela inovação teórica e metodológica, as investigações feitas às escalas local e regional. O interesse dos historiadores por estas dimensões espaciais explica-se por factores de natureza científica, intrínsecos às concepções e às práticas historiográficas, e por motivos de ordem sociopolítica, associados à procura de novos modelos de organização das sociedades e dos poderes num contexto de globalização.

O progresso registado no campo da História local e regional, sobretudo após a década de 70 do século passado, alicerça-se, entretanto, numa herança construída pacientemente, ao longo do tempo, por estudiosos locais, ou simples curiosos das “Antiguidades” das terras, que fixaram, por escrito, um manancial multifacetado de memórias locais e regionais.

O objectivo deste seminário é apontar alguns percursos e sentidos da história local e regional portuguesa, a fim de estimular a reflexão sobre um campo de investigação histórica que se tem revelado tão fecundo tanto no sentido da compreensão do passado como da projecção do futuro.

EXPERIENCE NATURE - 29. Jan I Aromáticas


Dirigidas a famílias, as actividades experience NATURE incluem um passeio pedestre, destinado a conhecer uma produção local e/ou uma espécie silvestre, realizado pela manhã. O meio do dia é aproveitado para convívio, troca de informações experiências, acompanhados de refeição leve baseada em produtos locais. Segue-se uma pequena formação na área da gastronomia, para que os participantes concluam a actividade levando consigo um produto novo, baseado na utilização e valorização dos recursos locais.

Este sábado, dia 29 de Janeiro a temática são as "aromáticas", com início às 10H00 nas instalações do CISED - Centro de Interpretação do Sistema Espeleológico do Dueça, em Penela.

As inscrições serão aceites até à quinta-feira que antecede a actividade, através de:
Email: nature.experiences@gmail.com

Telem.: 917 539 575


Mala com 52 milhões de Euros voou...


"O presidente da CCDRC reconheceu que a verba saiu do Programa Operacional Regional e que agora “não está em lado nenhum”

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) disse, ontem, no Parlamento desconhecer o destino dos 52 milhões de euros para o Metro Mondego, que estavam no Programa Operacional Regional e que a anterior tutela decidiu passar para os programas nacionais.

As declarações surgiram em resposta aos deputados da Comissão Parlamentar de Desenvolvimento Regional, que questionaram Alfredo Marques sobre o destino dos 52 milhões.

Afirmando que sempre defendeu que o Sistema de Mobilidade do Mondego «deveria ser um projecto para um programa nacional», o responsável adiantou ter sugerido «passar o financiamento do projecto para o Plano Operacional de Valorização do Território (POVT)», proposta que terá conseguido o aval da anterior tutela.

No entanto, tal sugestão não se terá concretizado. «O financiamento saiu do Programa Operacional Regional e não foi tratada a colocação no POVT. Não está em lado nenhum», assumiu o presidente da CCDRC.

“O dinheiro aparece” se o Governo quiser

Uma discussão que o antigo presidente da Metro Mondego (MM), Álvaro Maia Seco, classifica como «surpreendente». «É um bocado surpreendente, nesta fase, estar a discutir-se onde está o dinheiro. Esta é uma questão de vontade política pura, se o Governo quiser que o Metro Mondego tenha 50 ou 100 milhões o dinheiro aparece», preconizou Álvaro Maia Seco, avançando que a questão dos 52 milhões de euros «não depende» do presidente da CCDRC.

«É uma questão política de dispensa de verbas do QREN (Quadro Estratégico de Referência Nacional)», afirmou, anunciando que «52 milhões representam 11 ou 12 por cento do investimento global, é uma taxa muito baixa naquilo que é o financiamento habitual do QREN, facilmente se chega aos 20 ou 30 por cento».

Recordando que foi informado da retirada daquela verba do Programa Operacional Regional há cerca de um ano e meio, Álvaro Maia Seco disse ter reunido, na altura, com Alfredo Marques. «Disse-me que ficasse descansado que a verba, se não entrasse por essa rubrica, entraria certamente por outra. Perante essa afirmação de confiança de que havia essa verba reservada e que estaria disponível quando fosse necessária, não me preocupei mais», afirmou o ex-presidente da MM, assegurando que «não estava definido» quem se poderia candidatar às verbas do QREN, se a Metro Mondego, enquanto entidade gestora do projecto ou a REFER, responsável pelas empreitadas.

«Essa situação não estava resolvida e, ao que sei, nunca chegou a ser e perdurou até eu ter saído», concluiu Álvaro Maia Seco.

Recorde-se que a Assembleia da República, na sequência do debate “forçado” pela petição promovida pelo Diário de Coimbra, aprovou na passada sexta-feira, por unanimidade, uma recomendação ao Governo para que dê continuidade às obras do Metro Mondego, que foram suspensas devido ao Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) III.

52 milhões são “amendoins” para o Governo

«Este é, claramente, mais um sinal da irresponsabilidade do Governo em redor do projecto Metro Mondego», disse ontem o porta-voz do Movimento Cívico de Miranda, Lousã e Coimbra que tem protestado, sucessivamente, contra a supressão das obras no Ramal da Lousã, em referência à discussão parlamentar do destino dado aos 52 milhões de euros.

Jaime Ramos defende que o Metro Mondego «pode ser financiado por fundos europeus, em mais de 50 por cento» e classifica a verba de 52 milhões de euros como «amendoins», relativamente ao montante total necessário ao projecto.

«Não diria que é uma quantia insignificante porque são 52 milhões, mas são amendoins. O Governo, no dia em que precisar, vai buscar bem mais, assim queira», considerou."

Fonte: Diário de Coimbra

 

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